Análise de dados e elaboração de recomendação no
contexto de A P
Clóvis, Deni, Edson, Eliziana, Fernanda.
Como toda pesquisa antes de mais nada é necessário
seguir alguns passos, são eles, pesquisa,planejamento, coleta de dados,
elaboração dos resultados, análise e interpretação dos dados, conclusão
O processo
As etapas básicas do sistema de agricultura de
precisão são: a coleta de dados, o planejamento do gerenciamento, e a aplicação
localizada dos insumos.
a coleta
O objetivo
da coleta de dados é identificar a
variabilidade existente em campo nos diferentes fatores da produção como:
solo, pragas, doenças, daninhas etc.
E uma das
formas de coleta de dados é apartir de um mapa de produtividade da colheita,
que é feito com equipamentos instalados na colhedoras, estes equipamentos
marcam a posição geográfica no campo através da recepção de sinais enviados por
satélite.
E através
de sensores de rendimento e umidade informam, a quantidade dos grãos colhidos
em cada trecho percorrido.
É
importante ressaltar que a produtividade medida no campo em um determinado ano
pode ser extremamente diferente da medida no ano seguinte devido às variações
das condições climáticas.
A
quantificação desta variabilidade, tanto especial quanto temporal, permite
identificar áreas com major potencial produtivo, nas quais pode valer a pena um
major investimento em insumos pare maximização da produtividade.
Quanto às
áreas com menor potencial produtivo, medidas corretivas visando a melhoria da
produtividade, podem ou não serem tomadas, dependendo do fator a ser corrigido
e da viabilidade econômica da correção
Após a
coleta das informações recebidas, estas são inseridas e analisadas por
programas de computador, que interpretam e geram os mapas com as informações, da
colheita de cada trecho percorrido.
Oque fazer com as informações?
Fazer um
mapa de forma automática e utilizar as informações sem a interpretação de um
profissional capacitado, é um erro. então devemos:
filtrar estas informações afim de avaliar e
quantificar a variabilidade medida, tentar relacionar a variabilidade da
produção com a dos fatores de produção,
propor estratégias de gerenciamento agrícola que
levem em conta esse cenário de variabilidade, consolidados na forma de mapas de
aplicação dos insumos.
Após as analises das amostras do solo coletado,
das plantas daninhas o agricultor terá mapas que traduzem a fertilidade da área,
a ocupação das plantas daninhas e muitos outros mapas como, umidade, pH,
estrutura e drenagem do solo, densidade de plantas e estagio de crescimento e
área em metros quadrados e não em hectares como vem sendo feito até agora.
O mapa de produtividade é interpretado para obter
o diagnóstico correto ( concentração de nutrientes, umidade, ocorrência de
doenças, etc...) da situação de cada parte da lavoura (essa análise exige
conhecimentos de agronomia).
Também é necessários fazer o mapa de fertilidade
do solo, conseguido através da coleta (registrada por GPS) e análise de uma ou
mais amostras do solo. Este mapa indica o teor da cada nutriente no solo em
cada ponto da área cultivada, permitindo identificar onde existe ausência ou
excesso de nutrientes necessários ao desenvolvimento das plantas.
Depois da análise e interpretação dos mapas de
produtividade e fertilidade, além de outras informações, confecciona-se os
mapas para aplicação localizada dos insumos. Estes mapas indicam qual insumo,
quantidade, e posição exata para aplicação. A grande vantagem é que ao invés de
calcular, por uma média, o quanto a área a ser cultivada necessita de sementes,
calcário, adubo, herbicida e inseticida, o agricultor vai poder aplicar apenas
a quantidade necessária para cada diferente zona do terreno.
Todos estes dados são armazenados num cartão
magnético, que será lido por computadores instalados nos tratores e máquinas de
aplicação localizada.
Na próxima etapa serão utilizadas máquinas
agrícolas com a capacidade aplicar os insumos em taxa variável ao longo do
talhão, de forma automática, e levando em conta a sua posição no campo. Estas
máquinas contam com controladores de aplicação inteligentes conectados ao GPS,
que seguem as instruções estabelecidas nos mapas confeccionados com a
recomendação da aplicação detalhada para cada ponto do terreno gerados na etapa
anterior, e e informa à semeadora ou adubadora a quantidade e momento exato em
que ela deve despejar os insumos no solo. Por exemplo no caso da semeadora
quanto mais fértil for aquele trecho do terreno, menos sementes serão lançadas
e vice-versa. Diversas máquinas com essa capacidade já estão disponíveis no
mercado e estão em franca evolução tecnológica. Os insumos aplicados podem ser
sementes, pesticidas, fertilizantes, corretivos, defensivos e outros.
Resumindo o processo, um ciclo completo pode ser
descrito assim:
1ª - colheita feita com máquina equipada com
sensores e receptor GPS para localização;
2ª - análise e confecção do mapa de produtividade;
3ª - análise de solo e outros fatores em busca das
causas da variação de produtividade;
4ª - geração do mapa de aplicação localizada de
acordo com o resultado das análises e aplicação de fertilizantes e micronutrientes
em taxas variáveis;
5ª - plantio em taxas variáveis conforme o
potencial produtivo de cada região analisada em cada parte da área, conforme o
mapa de aplicação;
6ª - mapeamento de invasoras, doenças, insetos,
etc da lavoura;
7ª - aplicação localizada a taxas variáveis de
produtos químicos, conforme a intensidade de invasoras, insetos e doenças em
cada ponto da lavoura;
8ª - nova colheita iniciando um novo ciclo da AP.
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Bibliografia
http://www.webrural.com.br/webrural/artigos/tecnologia/ap/ap.htm
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