Biler Garbelotto
Diego Zanardi
No
Brasil, são utilizados três sistemas de colheita da cultura da cana-de-açúcar:
manual, semi mecanizado e mecanizado. No sistema manual, o corte e o
carregamento dos colmos são realizados manualmente, no enquanto que no semi
mecanizado o corte é realizado manualmente e o carregamento mecanizado, por sua
vez no sistema mecanizado, as operações de corte e carregamento são realizadas
mecanicamente. O processo de colheita mecanizada da cana-de-açúcar necessita
seguir certos procedimentos para que o trabalho seja realizado de forma ideal e
obtenha todos os benefícios que o sistema proporciona. Com isso, a colheita
passa por um processo de mecanização gradativa devido a fatores trabalhistas,
ambientais e rendimento operacional, contribuindo assim com o avanço mais
rápido da mecanização em locais de relevo plano. As usinas do setor
sucroalcooleiro, atualmente, buscam cada vez mais mecanizar os canaviais com a
preocupação de aumentar a eficiência do processo de colheita e diminuir o
problema de perdas por má utilização da colhedora.
FIGURA 1. Colheita mecanizada da cana-de-açucar |
Na
colheita mecanizada da cana-de-açúcar, vê-se que existem algumas
características próprias que interagem entre solo, planta e máquina, e que pode
trazer perdas no campo, desde a qualidade da matéria prima até a redução do
número de cortes do canavial. Novas tecnologias ganham espaço no setor
sucroalcooleiro, tais como, o piloto automático e a substituição do corte de
base tradicional. O
piloto automático com o tráfego controlado por meio de direcionamento com
auxílio de GNSS.
FIGURA 2. Piloto Automático na colheita da cana-de-açucar |
- Toco;
- Cana inteira;
- Pedaço fixo+solto.
FIGURA 3. Redução de perdas pelo uso do direcionamento automático |
Substituição
do sistema de corte de base tradicional (impacto com laminas retangular) pelo
sistema de corte por deslizamento (laminas serrilhadas) desenvolvido pelos
pesquisadores do IAC, que colaboram para redução reduz os danos na soqueira e
na cana colhida.
FIGURA 4. Corte de base |
O
dano na soqueira reduz a produtividade da próxima safra e facilita o ataque de microrganismos.
E o dano na cana colhida aumenta as perdas de matéria-prima e acelera seu
processo de deterioração. É necessário a diminuição dos desperdícios e do custo
de produção para que empresas do setor e produtores sejam mais competitivos no
mercado.
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